Clínica Oral Function celebra 1 ano em Santarém

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O projecto Clínica Oral Function surge da vontade de abordar a medicina dentária de forma diferente com a criação de um espaço focado no utente e na criação de condições para que não se torne “doente”. A filosofia da equipa passa pela identificação dos factores de risco presentes, conciliando-os com a situação individual de cada pessoa. Privilegia-se o aconselhamento e não a decisão. Por este motivo o propósito dos clínicos passa por informar e partilhar eventuais opções de reabilitação.


É fundamental compreender que a maioria dos problemas que afectam a cavidade oral resultam de vários factores. É por este motivo que existem pessoas sem hábitos de higiene oral adequados, mas sem qualquer cárie. Tal como existem pessoas que os têm desenvolvendo, apesar disso, cáries.

É ainda possível que a mesma pessoa sem hábitos de higiene adequados, mas sem cáries, possa vir a ter esta situação alterada num determinado momento da sua vida. Seja pela dieta, pela diminuição da produção de saliva, medicação ou outras causas. A verdade é que as condições orais e gerais do ser humano se vão alterando com o passar do tempo. Por esta razão, o acompanhamento do utente ao longo da vida é a única forma de prevenir a realização de tratamentos.


A medicina dentária atravessa um período de grande desenvolvimento técnico e tecnológico. E, por isso, actualmente, é possível abordar doenças cujo prognóstico seria, no passado, desfavorável. Sendo possível fazê-lo de forma previsível e com um adequado planeamento.

Contudo, mais importante do que o tratamento activo do utente é a identificação, controlo e resolução das causas que levaram à existência do problema ou problemas. O planeamento dos casos é discutido entre todos os elementos do corpo clínico, que compõem as várias especialidades. Como tal, para a equipa, foi uma mais valia a aquisição de um CBCT (Cone-Beam Computed Tomography) para a visualização precisa e tridimensional das estruturas ósseas e articulares, uma vez que este exame oferece um maior detalhe do que uma convencional TAC, com recurso a uma menor incidência de radiação.


Adicionalmente, e em plena Era Digital, a elaboração dos planos de tratamento pode ser feita e programada digitalmente, mediante a realização de leituras intra-orais com scanner em vez das tradicionais impressões ou moldes. Esta tecnologia não só facilita a visualização total do caso, como simplifica um procedimento desagradável em utentes com reflexo de vómito acentuado, por exemplo.

Por último, a abordagem e execução dos tratamentos obedecem a parâmetros rigorosos de controlo e execução, tanto a nível clínico como laboratorial sendo, por isso, fundamental a utilização de sistemas de ampliação (microscópio ou lupas de aumento).

É, ainda, importante referir que todos os materiais e/ou equipamentos disponíveis para substituição de dentes são pensados para ter um comportamento e função semelhante aos mesmos. Quer seja um material restaurador para tratamento de cáries, quer seja um implante para substituição de um dente perdido. Contudo, mesmo estes materiais poderão não ter uma longevidade semelhante ao dente original.

O objectivo máximo enquanto equipa é prevenir! Todavia, quando é necessário intervir, pretende-se garantir a máxima longevidade dos tratamentos realizados. E esta longevidade é maximizada de duas formas: pela qualidade do tratamento e pela manutenção e acompanhamento do utente ao longo do tempo.



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